Irene: Drª Mônica. Obrigada por se dispôr a ajudar pessoas c/ orientações necessárias para prevenções de possíveis perigos por q passam nossas crianças.
Uma pessoa da família, já assumido pedófilo, porém tentando se resguardar por ter passado por sério constrangimento, perdendo um relaçionamento de 10 anos c/ uma esposa maravilhosa, está passando novamente por tentações do mesmo tipo.
Agora é a neta de minha irmã, c/ 11 anos. Ela mora c/ a mãe, mas passa a maior parte das férias na casa da avó,onde está essa pessoa a quem me referi está morando.
Ele me alertou sobre a tentação e eu comprovei c/ meus próprios olhos.
Ele estava trabalhando, fazendo inclusive um trabalho no comp para mim, qdo essa menina se colocou ao lado dele, olhando de frente, toda molhada, vestida c/ um camisão, dizendo que tomou banho de mangueira e convidando ele para dar um banho de mangueira nela.
Já alertada, disse a ela que ele estava c/ mto trabalho, q ela deveria tomar uma ducha e se vestir. Ela ficou ali, parada, com olhar insistente, tirando e arrumando a toalha q estava envolvida.
Aí pergunto: Será q ela sabia o q estava fazendo?
Terminado o meu trabalho, me retirei p/ conversar c/ minha irmã q descansava (como é seu costume na parte da tarde), em seu quarto, insistindo mais uma vez c/ a menina para deixar o (tio) trabalhar, só q ela ñ deu ouvidos.
Ele se retirou de onde estava e ficou onde estávamos um bom tempo, aí voltou a trabalhar, mas depois d algum tempo a menina apareceu no quarto da avó feliz por ter tomado o banho de mangueira, mas ainda relutando para vestir-se. Seu olhar era de q queria (brincar) mais.
Ñ tive a oportunidade de falar c/ ele para saber o q aconteceu, mas segundo o q havia me falado ele está passando pela mesma tentação (concretizada) q passou c/ sua enteada.
O q o está segurando é a dedicação e compromisso com a religião q abraçou logo dp q teve um infarto por conta da grande vergonha e humilhação q passou diante de seus próprios filhos.
Sei q preciso agir, mas ñ sei como.
Minha dúvida é:
Se conversar c/ a menina, ñ vou aguçar ainda mais a sua curiosidade, ou quem sabe, seu desejo de se ver admirada?
Se falar c/ minha irmã, e ela sabe a razão da separação dele, se ela resolve falar algo p/ seu filho, pai da menina, q faça c/ q ele desconfie do q está acontecendo ou mesmo conte a ele, sendo um homem violento e descontrolado, apesar de ainda ñ ter acontecido nada, ele pode tanto se voltar contra o rapaz, como contra a filha, pois tanto ele como a mãe dela sempre foram bastante severos na educação dela.
Conto c/ seu conselho.
Obrigada.
Dra. Mónica: Cara Irene. De facto, em casos de pedofilia, o mais importante é retirar as crianças do contacto desses homens. Apesar desse tio ter demonstrado um grande auto-controlo, nunca se sabe se irá ter uma recidiva. Por isso, é importante informar todos os adultos intervenientes, sobretudo os pais da criança e as pessoas envolventes, como é o caso da sua irmã. Compreendo que não queira expôr em demasiado esse sr., porque ainda não houve nada e ele até se "portou bem"; mas é necessário evitar o que pode vir a acontecer.
Em relação ao falar com a menina que tem 11 anos; é natural que uma criança dessa idade queira a atenção e brincadeira de quem quer que seja e é natural também que ela insista e que "puxe" para a brincadeira. Se ela sentia que estava a despertar algum interesse no tio, talvez. Mas, é de não esquecer que a sedução de uma criança tem como objectivo o mero chamar de atenção; nunca devendo ser comparado com a sedução de uma adulta ou de uma jovem com mais idade. É natural que nessa idade comece a despertar o interesse pelo sexo oposto. Mas, ela irá explorá-lo com rapazes da mesma faixa etária que a dela. Nunca terá a intenção de seduzir um homem já feito com fins sexuais. Para uma menina de 11 anos, se isso acontecesse poderia ter consequências muito graves. É provavel que ela já tenha ouvido falar de pedófilos e que conheça histórias de pedofilia. Dessa forma, penso ser importante elucidá-la do sucedido e proibi-la de ter contacto com esse tio, explicando-lhe possíveis consequeências. Aqui o objectivo não é intimidar a menina nem envergonhar esse senhor. É apenas evitar um mal maior.
Em suma, penso ser importante, elucidar todas as pessoas envolventes e informá-las de possíveis riscos.
Atenciosamente,
Mónica de Sousa
(Psicóloga Clínica)
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